Quem são os 2ºs?
Esta é daquelas dúvidas que eu deveria ter vergonha de colocar. Mas não tenho. Não tenho porque, se há coisa pior que ser-se ignorante, é ser-se parvo. E ter vergonha de perguntar algo que não se sabe, é ser-se parvo. E dito isto, passemos então à questão em si.
A questão surgiu numa conversa entre amigos, relacionada com o furto de automóveis (não perguntem). Veio então à baila o chamado seguro contra roubo. Coisa que ninguém tinha. Todos tinham apenas seguro contra terceiros. Para mim, a conversa parou ai. Parece que nunca tinha ouvido aquilo, dito daquela forma. Atingiu-me como uma esguinchadela na cara duma actriz porno, figurativamente falando. Pensei para mim mesmo: "terceiros? então, mas... Eu, o gajo que me bater no carro... Só conto dois". Tava tudo fodido. Eu sabia que tinha que haver uma razão lógica para tal facto, mas eu não a conseguia deduzir. Quero dizer, presumindo que o seguro me protege contra quem causar danos na minha viatura, esse alguém será o "terceiro", e que, sendo eu o "beneficiário" do seguro, serei o "primeiro". Mas então quem raios é o segundo? ou os segundos? E porquê seguro contra "terceiros", no plural? só será válido se tiver dois acidentes ao mesmo tempo? Ou o carro conta um e o condutor conta outro? Mas então comigo e com o meu carro, já vai em quatro! Adiante.
Normalmente, quando se diz que há influência de terceiros, é porque alguém interferiu num assunto em que já se encontravam duas partes envolvidas. Assim, está encontrado o "segundo". Mas neste caso, os terceiros seriam o quê? A bófia? Será que o seguro que tenho apenas é válido se, após um acidente, chamar a polícia, e eles por alguma razão, baterem no meu carro, parado na via e já amassado? Ou outro condutor? Que ao ver o acidente pense: "agora já lá posso ir mandar uma bordoada, é o seguro que paga"?
Agradecia comentários a este post, sintam-se à vontade para me chamar burro, mas agradecia que depois me respondessem à questão. Algum cabrão que se meta só a insultar, está automaticamente incluído no grupo mencionado no 1º parágrafo.
Wednesday, August 18, 2004
Saturday, August 14, 2004
Sexta-Feira, 13
Dia de azar para alguns, dia de sorte para outros (esta nunca percebi muito bem) e um dia perfeitamente igual aos outros para pessoas inteligentes que sabem que ter sorte ou azar, não passa de uma coincidência probabilística (ou, pensava eu...)
Antes demais, explicar ao que se deve a ideia de uma sexta-feira, dia 13, ser um dia de particular tendência para o infortúnio. Tudo começou à muito tempo atrás, quando só havia 2 pessoas no mundo, Adão e Eva, que ao invés de, como 2 pessoas normais sem cinema e nem tv, passarem o tempo todo a comerem-se, encontravam tempo para fazer sei lá o quê (só sei que não era sexo, porque vem descrito na bíblia o que eles faziam, e na bíblia ninguém fode, excepção feita a Judas, que fodeu Jesus, mas isso foi figurativamente), e entre essa vasta lista de actividades, Eva travou conhecimento com uma cobra que a levou a dar uma maçã proibida a Adão, precisamente numa sexta-feira.
O número 13, era nada mais nada menos, que o número de pessas sentadas à mesa da última ceia, e juntando os 2, se tudo isto fosse uma operação aritmética como a soma, iriamos obviamente ter 2 vezes mais merda numa sexta-feira, 13.
Apesar destas "calamidades" todas, há quem continue a achar a sexta-feira, 13, como um dia de sorte. Quem? Os chico-espertos, que têm a mania que são especiais. Como é dia de azar para muita gente, acharam por bem considerá-lo o seu dia de sorte, como forma de "mostrar" a sua "superioridade" em algo que não me ocorre de momento. Talvez em estupidez. Bem, adiante.
A razão deste post é a minha vontade de partilhar convosco a minha sexta-feira, 13, que, me deixou a pensar se esta treta do azar, afinal, não seria mesmo verdade.
Então, de dia fui até à praia, gozar as férias, tudo muito bem. Nada a assinalar. Ao chegar a casa, já com alguma vontade acumulada durante a viagem de regresso, abanquei no wc e soltei o demónio. Foi notável, em termos quantitativos. Sem querer ser demasiado visual. De qualquer forma, nada de anormal, até aqui. À noite, combinei sair com uma amiga (muito boa amiga, mas nada mais que isso, até porque sou um tipo comprometido e traição, para mim, devia dar direito a deportação. Já me passou a fase do linchamento público). Tinha combinado às 22h em determinado spot. Enquanto espero pela senhora, aconteceu algo que nunca tinha acontecido, nos meus 22 anitos de existência: Estava eu ali de pé, na minha, quando começo a ouvir um barulho, proveniente da minha tripa. Pensei logo para mim mesmo: "afinal, inda ficou qualquer coisinha. Mais logo, vai haver festa outra vez". Não podia eu, estar mais enganado. Depois do barulho, a dor. E foi brutal. Uma cólica diabólica, resultado da deslocação da merda em direcção à saída. Comecei logo a suar. Mas continuava optimista: "bom, depois dela aparecer, tenho que dar um pulo a casa, antes da saida, senão morro". Bom plano. Só houve um problema. Ela não aparecia! E ali tava eu, com o cu nas mãos, no meio da rua, a tentar partir uns pausitos secos, e a contar os carros que passavam, para me distrair. Foda-se, timing de merda. Literalmente. Não podia ter acontecido em pior altura. Então cedi. Passavam 10 LONGOS minutos da hora combinada. Não se faz um homem esperar. Muito menos assim. Fui para casa. Nunca aquele caminho me tinha custado tanto. Houve alturas em que desesperei. Pensei que não iria conseguir. Pensava na minha família, em como os amava e nunca lhes tinha dito. E agora podia nunca voltar a ter a oportunidade. A agonia era tal, que não há treino que nos possa preparar. Os minutos passam, e a nossa hora está cada vez mais próxima. Foi duro. Mas não desisti. Continuei. Sempre. Ao fundo, uma luz. Esperança. Estava salvo. E quando finalmente senti o mármore frio da sanita no rabo, foi como se uma luz incidisse directamente do céu sobre mim. Vi Deus. Ou não, e era a luz do tecto. Que se foda. Tava a cagar, e isso, meus amigos, é o que realmente importa.
Face a estes acontecimentos, a sexta-feira, 13, passou a ter um novo significado para mim. Sim, a sexta-feira, 13 de Agosto de 2004. Foi o dia em que me apercebi, que apesar das coisas parecerem estar a correr bem, pode sempre acontecer merda.
Antes demais, explicar ao que se deve a ideia de uma sexta-feira, dia 13, ser um dia de particular tendência para o infortúnio. Tudo começou à muito tempo atrás, quando só havia 2 pessoas no mundo, Adão e Eva, que ao invés de, como 2 pessoas normais sem cinema e nem tv, passarem o tempo todo a comerem-se, encontravam tempo para fazer sei lá o quê (só sei que não era sexo, porque vem descrito na bíblia o que eles faziam, e na bíblia ninguém fode, excepção feita a Judas, que fodeu Jesus, mas isso foi figurativamente), e entre essa vasta lista de actividades, Eva travou conhecimento com uma cobra que a levou a dar uma maçã proibida a Adão, precisamente numa sexta-feira.
O número 13, era nada mais nada menos, que o número de pessas sentadas à mesa da última ceia, e juntando os 2, se tudo isto fosse uma operação aritmética como a soma, iriamos obviamente ter 2 vezes mais merda numa sexta-feira, 13.
Apesar destas "calamidades" todas, há quem continue a achar a sexta-feira, 13, como um dia de sorte. Quem? Os chico-espertos, que têm a mania que são especiais. Como é dia de azar para muita gente, acharam por bem considerá-lo o seu dia de sorte, como forma de "mostrar" a sua "superioridade" em algo que não me ocorre de momento. Talvez em estupidez. Bem, adiante.
A razão deste post é a minha vontade de partilhar convosco a minha sexta-feira, 13, que, me deixou a pensar se esta treta do azar, afinal, não seria mesmo verdade.
Então, de dia fui até à praia, gozar as férias, tudo muito bem. Nada a assinalar. Ao chegar a casa, já com alguma vontade acumulada durante a viagem de regresso, abanquei no wc e soltei o demónio. Foi notável, em termos quantitativos. Sem querer ser demasiado visual. De qualquer forma, nada de anormal, até aqui. À noite, combinei sair com uma amiga (muito boa amiga, mas nada mais que isso, até porque sou um tipo comprometido e traição, para mim, devia dar direito a deportação. Já me passou a fase do linchamento público). Tinha combinado às 22h em determinado spot. Enquanto espero pela senhora, aconteceu algo que nunca tinha acontecido, nos meus 22 anitos de existência: Estava eu ali de pé, na minha, quando começo a ouvir um barulho, proveniente da minha tripa. Pensei logo para mim mesmo: "afinal, inda ficou qualquer coisinha. Mais logo, vai haver festa outra vez". Não podia eu, estar mais enganado. Depois do barulho, a dor. E foi brutal. Uma cólica diabólica, resultado da deslocação da merda em direcção à saída. Comecei logo a suar. Mas continuava optimista: "bom, depois dela aparecer, tenho que dar um pulo a casa, antes da saida, senão morro". Bom plano. Só houve um problema. Ela não aparecia! E ali tava eu, com o cu nas mãos, no meio da rua, a tentar partir uns pausitos secos, e a contar os carros que passavam, para me distrair. Foda-se, timing de merda. Literalmente. Não podia ter acontecido em pior altura. Então cedi. Passavam 10 LONGOS minutos da hora combinada. Não se faz um homem esperar. Muito menos assim. Fui para casa. Nunca aquele caminho me tinha custado tanto. Houve alturas em que desesperei. Pensei que não iria conseguir. Pensava na minha família, em como os amava e nunca lhes tinha dito. E agora podia nunca voltar a ter a oportunidade. A agonia era tal, que não há treino que nos possa preparar. Os minutos passam, e a nossa hora está cada vez mais próxima. Foi duro. Mas não desisti. Continuei. Sempre. Ao fundo, uma luz. Esperança. Estava salvo. E quando finalmente senti o mármore frio da sanita no rabo, foi como se uma luz incidisse directamente do céu sobre mim. Vi Deus. Ou não, e era a luz do tecto. Que se foda. Tava a cagar, e isso, meus amigos, é o que realmente importa.
Face a estes acontecimentos, a sexta-feira, 13, passou a ter um novo significado para mim. Sim, a sexta-feira, 13 de Agosto de 2004. Foi o dia em que me apercebi, que apesar das coisas parecerem estar a correr bem, pode sempre acontecer merda.
Monday, August 09, 2004
Carinhas no msn aplicadas ao irc
Mau... muito mau... Com a chegada ao público do famoso messenger, o irc anda todo fodido. A malta esquece-se que as emoticons só são aplicáveis ao msn e podem claramente induzir em erro, no irc. Induzir em erro, ou lá está, deixar os restantes utilizadores com cara de parvos a olhar para os ecrãs e a pensar "o que é que este quer?"
Assim achei por bem falar de algumas carinhas, que NÃO devem ser utilizadas em ambos os programas:
Angry Smiley ou :@
É o caso claro de algo que pode muito bem ser mal interpretado. No irc, muita gente considera a arroba @ como um beijo francês.
(Vindo deles) Ora, há uma puta duma granda diferença entre um gajo zangado conosco e um gajo a querer enfiar a lingua onde não é chamado. Se o gajo 'tá zangado, pois bem que se foda, que coce ele mesmo seja qual for a comichão. Se quiser resolver as coisas à homem dê a morada e pague a gasolina. Agora se um gajo vos quer mandar um linguado... Há todo um conjunto de implicações. 1º Vocês andam em canais de paneleiros. 2º Algo que fizeram vos fez parecer paneleiros, para "um" desses merdas vos querer beijar. 3º Provavelmente têm um nick apaneleirado. No fundo, caros leitores, vocês são mariconços virtuais. E todos os gays começam por algum lado... Desde a namorada a enfiar-vos o dedo no cu, até à vez que se embebedam e curtem com o vosso melhor amigo...
(Vindo delas) Uma gaja zangada convosco, pronto, é mais uma. Agora uma gaja a mandar um linguado em pleno ambiente cibernético é o momento alto das vidas de muita caramelo por este mundo fora. O auge do seu apogeu sexual. O início das suas novas vidas como garanhões. A desilusão que pode ou não seguir-se, resulta normalmente em mais um estúpido a atirar-se de um prédio, por perceber que afinal é verdade, e ninguém o curte. Isto é grave... para o sujeito em questão.
Embaressed Smiley ou :$
Basicamente, isto parece um gajo com uma deficiência na cara. No entanto, aqui, a confusão gerada não é grave. Sente-se simpatia ou pena, quer pelo embaraço, quer pela deficiência.
Thumbs Up ou (Y)
Esta é aquela em que um amigo meu que 'tá sempre a cair. E obviamente, sempre a ser forçado a explicar o que raios quer dizer. Para mim, é um misto de cú e cona misturados. Talvez seja como um daqueles testes de borrões de tinta. Cada um vê o que quer...
Surprised Smiley ou :-O
Guardei o melhor para o final. Cada vez que vislumbro esta "carinha", alegadamente de surpresa ou espanto, algo dentro de mim grita "BROCHE!". E atenção! Esta é "a" carinha! É que esta, para mim, significa boca de broxista, tanto no irc como no msn! O mais irónico é que esta é das carinhas mais utilizadas por gajas. O que só vem contribuir para a minha confusão!
É preciso dar o mérito aos senhores da MSN. Conseguiram misturar o "estou espantada" com o "baixa as calças", algo perfeitamente inovador, pois, habitualmente, a primeira vem imediatamente a seguir à segunda.
Assim achei por bem falar de algumas carinhas, que NÃO devem ser utilizadas em ambos os programas:
Angry Smiley ou :@
É o caso claro de algo que pode muito bem ser mal interpretado. No irc, muita gente considera a arroba @ como um beijo francês.
(Vindo deles) Ora, há uma puta duma granda diferença entre um gajo zangado conosco e um gajo a querer enfiar a lingua onde não é chamado. Se o gajo 'tá zangado, pois bem que se foda, que coce ele mesmo seja qual for a comichão. Se quiser resolver as coisas à homem dê a morada e pague a gasolina. Agora se um gajo vos quer mandar um linguado... Há todo um conjunto de implicações. 1º Vocês andam em canais de paneleiros. 2º Algo que fizeram vos fez parecer paneleiros, para "um" desses merdas vos querer beijar. 3º Provavelmente têm um nick apaneleirado. No fundo, caros leitores, vocês são mariconços virtuais. E todos os gays começam por algum lado... Desde a namorada a enfiar-vos o dedo no cu, até à vez que se embebedam e curtem com o vosso melhor amigo...
(Vindo delas) Uma gaja zangada convosco, pronto, é mais uma. Agora uma gaja a mandar um linguado em pleno ambiente cibernético é o momento alto das vidas de muita caramelo por este mundo fora. O auge do seu apogeu sexual. O início das suas novas vidas como garanhões. A desilusão que pode ou não seguir-se, resulta normalmente em mais um estúpido a atirar-se de um prédio, por perceber que afinal é verdade, e ninguém o curte. Isto é grave... para o sujeito em questão.
Embaressed Smiley ou :$
Basicamente, isto parece um gajo com uma deficiência na cara. No entanto, aqui, a confusão gerada não é grave. Sente-se simpatia ou pena, quer pelo embaraço, quer pela deficiência.
Thumbs Up ou (Y)
Esta é aquela em que um amigo meu que 'tá sempre a cair. E obviamente, sempre a ser forçado a explicar o que raios quer dizer. Para mim, é um misto de cú e cona misturados. Talvez seja como um daqueles testes de borrões de tinta. Cada um vê o que quer...
Surprised Smiley ou :-O
Guardei o melhor para o final. Cada vez que vislumbro esta "carinha", alegadamente de surpresa ou espanto, algo dentro de mim grita "BROCHE!". E atenção! Esta é "a" carinha! É que esta, para mim, significa boca de broxista, tanto no irc como no msn! O mais irónico é que esta é das carinhas mais utilizadas por gajas. O que só vem contribuir para a minha confusão!
É preciso dar o mérito aos senhores da MSN. Conseguiram misturar o "estou espantada" com o "baixa as calças", algo perfeitamente inovador, pois, habitualmente, a primeira vem imediatamente a seguir à segunda.
Thursday, August 05, 2004
Fahrenheit 9/11
Já algum tempo que pensei em dar umas sobre cinema. Vejo muito, mas não me dá para escrever sobre tudo o que vejo. No entanto, de tempos a tempos, aparece um que realmente me impressiona. Foi o que aconteceu com Fahrenheit 9/11, um documentário sobre o 11 de Setembro de 2001, e toda a merda que a direcção Bush tem feito à frente daquele país. O "filme" é brutal. Posso garantir que um gajo sai de lá com vontade de queimar aquela família viva, depois de empalar cada um numa estaca. Acho que até o Durão esquecia tudo aquilo que sente pelo Bush, seja lá o que for e de qualquer forma, cada um é como é, e não temos nada a ver com isso.
Isto tudo leva-me a uma questão: Se até um realizador de cinema conseguiu apurar informação que relaciona a família Bush com uma quantidade incrível de negócios corruptos, incluíndo, imagine-se, negócios com os sauditas (família Bin Laden, incluída), DEPOIS do 11 de setembro, como é que os líderes de 3 países (Portugal, Inglaterra e Espanha), 2 deles que até têm fama de ser países "de jeito", apoiaram o governo americano numa guerra contra as... como lhe chamaram? "armas de destruição massissa" que o governo iraquiano "possuía", e que ninguém consegue encontrar?
Deve ser por serem tão competentes....
De qualquer forma, vejam o filme. Vale a pena.
Isto tudo leva-me a uma questão: Se até um realizador de cinema conseguiu apurar informação que relaciona a família Bush com uma quantidade incrível de negócios corruptos, incluíndo, imagine-se, negócios com os sauditas (família Bin Laden, incluída), DEPOIS do 11 de setembro, como é que os líderes de 3 países (Portugal, Inglaterra e Espanha), 2 deles que até têm fama de ser países "de jeito", apoiaram o governo americano numa guerra contra as... como lhe chamaram? "armas de destruição massissa" que o governo iraquiano "possuía", e que ninguém consegue encontrar?
Deve ser por serem tão competentes....
De qualquer forma, vejam o filme. Vale a pena.
Monday, August 02, 2004
Função Pública
Presado leitor responsável pelo comentário à última entrada neste aclamado blog:
Antes de mais, queria salientar a forma muito respeitosa como o comentário foi feito. Recorrendo algumas vezes à ironia, é certo, mas até me tratou por você (não foi o primeiro, mas fico sempre aparvalhado quando acontece).
Em todo o caso, existem algumas expressões que carecem de análise.
Se, realmente os funcionários públicos trabalham a sério, peço desculpa. Deve ser depois de as centenas de contribuintes sairem pela porta do estabelecimento. Quando não está ninguém a ver. Talvez esteja a ser injusto ao criticar a sua afirmação, pois tou em querer que a minha definição de trabalho parece bastante diferente da sua. Trabalhar durante o mês de Agosto, num escritório sem ar condicionado parece-lhe mau? E trabalhar num parque automóvel, a andar 10 km a pé por dia ao sol, e outros tantos dentro de carros cuja temperatura interior ultrapassava os 50º, com plásticos a cobrir os bancos, a queimar a peida a um gajo?! E a ganhar tanto ou menos quanto um funcionário público? Só para dar um exemplo. Adiante.
Você defende que a função pública é que faz o país andar. Eu concordo. Em 2 velocidades até. Devagar e parado. Mais um exemplo prático: Inda á cerca de 2 semanas recebi a notificação do processo de 1999 estar a ser "deferido". E mais não dizia. Tive que ir ver ao dicionário o que queria dizer. Era "concedido". E agora? Agora cona (antes fosse). Se quiser saber o que se passa tenho que me ir meter na fila das finanças que começa na bomba de gasolina ao virar da esquina. Isto é fazer o país andar?
O mais triste é que acredito que realmente dê trabalho escrever cartas tão ambíguas.
De qualquer forma, quando diz que existem funcionários públicos e funcionários públicos, é óbvio que tem razão. O mal não está na malta jovem, recém contratada, que se esfola para manter o emprego. Está na velharia, que mama diariamente na teta governamental, sem dizer sequer obrigado, à espera de atingir a idade de reforma e poder oficialmente passar a receber para não fazer nada.
Bom, chega de falar de tristezas. Nunca pensei falar da função pública aqui. Nem tão pouco pensei que houvesse alguém que não conheço a ler o blog. Estou abismado. Adiante.
O presado leitor refere-se em determinada altura à "minha linguagem". Foda-se. Então quer dizer que saltou o ciclo preparatório e não aprendeu a mandar caralhada?? Então deixe-me dar-lhe a notícia de forma suave (um pouco mais suave que quando lhe disseram que o pai natal não existia): A linguagem é NOSSA caralho! Minha, sua e de todos os tugas com eles no sítio. Nas senhoras não fica bem. Mas às vezes até elas necessitam de exprimir num palavrão, aquilo que 10 palavras não conseguiriam...
A parte do hit et Nunc, sinceramente, deixou-me a apanhar do ar. Reconheço a ignorância. Nem tão pouco me deu para ir ver o que era isso. Usando a "minha" linguagem, tou-me a cagar.
Antes de mais, queria salientar a forma muito respeitosa como o comentário foi feito. Recorrendo algumas vezes à ironia, é certo, mas até me tratou por você (não foi o primeiro, mas fico sempre aparvalhado quando acontece).
Em todo o caso, existem algumas expressões que carecem de análise.
Se, realmente os funcionários públicos trabalham a sério, peço desculpa. Deve ser depois de as centenas de contribuintes sairem pela porta do estabelecimento. Quando não está ninguém a ver. Talvez esteja a ser injusto ao criticar a sua afirmação, pois tou em querer que a minha definição de trabalho parece bastante diferente da sua. Trabalhar durante o mês de Agosto, num escritório sem ar condicionado parece-lhe mau? E trabalhar num parque automóvel, a andar 10 km a pé por dia ao sol, e outros tantos dentro de carros cuja temperatura interior ultrapassava os 50º, com plásticos a cobrir os bancos, a queimar a peida a um gajo?! E a ganhar tanto ou menos quanto um funcionário público? Só para dar um exemplo. Adiante.
Você defende que a função pública é que faz o país andar. Eu concordo. Em 2 velocidades até. Devagar e parado. Mais um exemplo prático: Inda á cerca de 2 semanas recebi a notificação do processo de 1999 estar a ser "deferido". E mais não dizia. Tive que ir ver ao dicionário o que queria dizer. Era "concedido". E agora? Agora cona (antes fosse). Se quiser saber o que se passa tenho que me ir meter na fila das finanças que começa na bomba de gasolina ao virar da esquina. Isto é fazer o país andar?
O mais triste é que acredito que realmente dê trabalho escrever cartas tão ambíguas.
De qualquer forma, quando diz que existem funcionários públicos e funcionários públicos, é óbvio que tem razão. O mal não está na malta jovem, recém contratada, que se esfola para manter o emprego. Está na velharia, que mama diariamente na teta governamental, sem dizer sequer obrigado, à espera de atingir a idade de reforma e poder oficialmente passar a receber para não fazer nada.
Bom, chega de falar de tristezas. Nunca pensei falar da função pública aqui. Nem tão pouco pensei que houvesse alguém que não conheço a ler o blog. Estou abismado. Adiante.
O presado leitor refere-se em determinada altura à "minha linguagem". Foda-se. Então quer dizer que saltou o ciclo preparatório e não aprendeu a mandar caralhada?? Então deixe-me dar-lhe a notícia de forma suave (um pouco mais suave que quando lhe disseram que o pai natal não existia): A linguagem é NOSSA caralho! Minha, sua e de todos os tugas com eles no sítio. Nas senhoras não fica bem. Mas às vezes até elas necessitam de exprimir num palavrão, aquilo que 10 palavras não conseguiriam...
A parte do hit et Nunc, sinceramente, deixou-me a apanhar do ar. Reconheço a ignorância. Nem tão pouco me deu para ir ver o que era isso. Usando a "minha" linguagem, tou-me a cagar.
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