Passou-se realmente muito tempo desde a última vez que realmente me apeteceu dar umas neste blog. Mas sabem como é, ano novo, vida nova, e este ano vai começar com um post realmente estúpido, ao nível daquilo a que já vos tenho habituado.
Apesar de não estar relacionado, não consigo afastar da minha mente a ideia de que devo imortalizar esta minha passagem de ano aqui, no blog, pois foi uma noite que ficará guardada na minha memória, como parte da minha história pessoal e como a prova irrefutável do cromo que sou.
Assim, e sem mais demoras, eram 23h de dia 31 de Dezembro de 2006 e eu, engenheiro informático, 25 anos, estava sentado ao meu computador, sozinho, em casa, a discutir num canal do irc, sozinho, a piada que tinha a diferença horária de Portugal para Espanha, e em como facilmente se poderiam fazer 2 festas, uma à meia-noite de Espanha, outra uma hora depois, em Portugal, isto enquanto assistia na tv a um especial da Guerra das Estrelas intercalado com o Dança Comigo e a Floribela especial de fim-de-ano.
Isto poderia ser apenas triste, mas não. É patético. A verdade é que eu tinha opções: poderia ter saído, poderia estar a divertir-me com amigos, com família, beber uns copos, curtir uns fogos de artíficio, fazer alguma merda, fosse o que fosse. Mas, ao ver aquele especial da Guerra das Estrelas, sentado ao meu computador, de pijama, não havia realmente sítio onde preferisse estar. E isto é que é grave. Que eu tenha atingido tal nível de apatia em relação ao divertimento e à tradição festiva da altura, que tenha deliberadamente resolvido ficar em casa, entediado até aos cabelos, mas satisfeito pelo sossego e poupança financeira que daí resultou. Esta era a altura pela qual eu almejava todo o ano, o único oásis no deserto que é o ano gregoriano (à excepção do Verão e das jogas de futebol de praia depois do trabalho), e passou-me ao lado. Sem interesse, sem vigor, sem eu dar por isso. Enfim, que se foda, com sorte não foi a última e dificilmente a próxima será tão deprimente. Adiante.
Dada esta realidade, que partilhei não sei muito bem porquê e que em nada tem a ver para o objectivo do post, passei as primeiras horas de 2007 a ver um filme. O filme em si não merece sequer ser referenciado nesse aclamado blog de cinema, o eu-vi-um-blockbuster, mas a história do mesmo assenta num pressuposto que achei deveras pertinente.
Acontece que, ao longo da história, a humanidade tem vindo a evoluir, e umas das teorias que procura justificar essa evolução é o chamado processo de selecção natural, onde os mais fortes e inteligentes sobrevivem, pois são capazes de se reproduzir mais depressa que os restantes. No entanto, olhando para a realidade que temos, facilmente vemos um casal inteligente e fisicamente apto, a escolher não ter filhos devido aos factores da sociedade onde vivem, enquanto um casal de iletrados não pondera ter ou não ter filhos, simplesmente fodem como coelhos, sem o conhecimento da palavra "contraceptivo", e servem de seguida como exemplo à sua descendência, que provavelmente seguirá pelo mesmo caminho. O resultado directo é que um casal de ignorantes pode gerar até 200 descendentes em 4 gerações, enquanto um casal de prodígios gera 20. A humanidade está a viciar as regras do jogo, e prepara-se para ser desqualificada por... ignorância.
Esta puta desta ideia fez-me pensar. Se calhar devia pensar menos e fazer mais bebés...
Apesar de não estar relacionado, não consigo afastar da minha mente a ideia de que devo imortalizar esta minha passagem de ano aqui, no blog, pois foi uma noite que ficará guardada na minha memória, como parte da minha história pessoal e como a prova irrefutável do cromo que sou.
Assim, e sem mais demoras, eram 23h de dia 31 de Dezembro de 2006 e eu, engenheiro informático, 25 anos, estava sentado ao meu computador, sozinho, em casa, a discutir num canal do irc, sozinho, a piada que tinha a diferença horária de Portugal para Espanha, e em como facilmente se poderiam fazer 2 festas, uma à meia-noite de Espanha, outra uma hora depois, em Portugal, isto enquanto assistia na tv a um especial da Guerra das Estrelas intercalado com o Dança Comigo e a Floribela especial de fim-de-ano.
Isto poderia ser apenas triste, mas não. É patético. A verdade é que eu tinha opções: poderia ter saído, poderia estar a divertir-me com amigos, com família, beber uns copos, curtir uns fogos de artíficio, fazer alguma merda, fosse o que fosse. Mas, ao ver aquele especial da Guerra das Estrelas, sentado ao meu computador, de pijama, não havia realmente sítio onde preferisse estar. E isto é que é grave. Que eu tenha atingido tal nível de apatia em relação ao divertimento e à tradição festiva da altura, que tenha deliberadamente resolvido ficar em casa, entediado até aos cabelos, mas satisfeito pelo sossego e poupança financeira que daí resultou. Esta era a altura pela qual eu almejava todo o ano, o único oásis no deserto que é o ano gregoriano (à excepção do Verão e das jogas de futebol de praia depois do trabalho), e passou-me ao lado. Sem interesse, sem vigor, sem eu dar por isso. Enfim, que se foda, com sorte não foi a última e dificilmente a próxima será tão deprimente. Adiante.
Dada esta realidade, que partilhei não sei muito bem porquê e que em nada tem a ver para o objectivo do post, passei as primeiras horas de 2007 a ver um filme. O filme em si não merece sequer ser referenciado nesse aclamado blog de cinema, o eu-vi-um-blockbuster, mas a história do mesmo assenta num pressuposto que achei deveras pertinente.
Acontece que, ao longo da história, a humanidade tem vindo a evoluir, e umas das teorias que procura justificar essa evolução é o chamado processo de selecção natural, onde os mais fortes e inteligentes sobrevivem, pois são capazes de se reproduzir mais depressa que os restantes. No entanto, olhando para a realidade que temos, facilmente vemos um casal inteligente e fisicamente apto, a escolher não ter filhos devido aos factores da sociedade onde vivem, enquanto um casal de iletrados não pondera ter ou não ter filhos, simplesmente fodem como coelhos, sem o conhecimento da palavra "contraceptivo", e servem de seguida como exemplo à sua descendência, que provavelmente seguirá pelo mesmo caminho. O resultado directo é que um casal de ignorantes pode gerar até 200 descendentes em 4 gerações, enquanto um casal de prodígios gera 20. A humanidade está a viciar as regras do jogo, e prepara-se para ser desqualificada por... ignorância.
Esta puta desta ideia fez-me pensar. Se calhar devia pensar menos e fazer mais bebés...
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