Wednesday, April 02, 2008

Guillermo Vargas Habacuc

Há muito que esta minha pérola de blog é internacionalmente conhecida como um serviço de luxo à humanidade. No entanto, e para meu grande pesar, há assuntos que necessitam de mais, mais do que apenas um comentário, uma crítica, um insulto.

Este Guillermo, da Costa Rica (não sei bem onde caralho fica isso, mas cheira-me a América Central - e também me estou a cagar para ir ao google ver), é um (foda-se, até me custa escrever) "reconhecido artista" entre o seu povo de merda (porque ele até pode ser o que é, mas as pessoas que o apoiam não são melhores), que apresentou, em 2007, numa exposição qualquer lá na terrinha, a sua interpretação do termo "arte".

Ora, em que consistia a "obra"? Este mexicano da merda resolveu colocar, em exposição, um cão abandonado, faminto, amarrado a uma corda no meio do chão, até o animal morrer à fome, dias depois.



Esta acção que, para mim só poderia ser perdoada em pessoa, ele aqui à minha frente, retrata um pouco o porquê de nós, como espécie, não servirmos sequer para dar de comer aos vermes, depois de mortos.

Valerá a pena trabalhar para um mundo melhor, ou é mesmo para deixar arder? E que merda de gente é aquela? Alguma vez um português era capaz de algo do género? Ok, que o que não falta por aí é "gente" que abandona e maltrata animais, mas ao menos mostram vergonha, ao tentarem esconder esse facto. No fundo, sabem que estão a ser filhos da puta. Agora chamarem "arte" a uma merda destas? E haver público para isto? Garanto que não. O primeiro que tentasse não durava tanto quanto o cão.

Nunca na vida quis tanto um autógrafo.

O dia em que o gajo morrer, pago um jantar.

Só tenho pena de não conseguir exprimir melhor o fodido que fico com uma merda destas.

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