Só um pensamento:
O meu antivírus todos os dias actualiza, quando ligo o PC. Será saudável confiar num software para me proteger o pc, cujos responsáveis, todos os dias ao chegar ao emprego exclamam: "ÉEEE caralho, isto não 'tá bom"?
Thursday, March 29, 2007
Thursday, March 01, 2007
Uma tarde na cidade
Pois é carissímos leitores, em Lisboa, este fim-de-semana diverti-me à grande com um grupinho de amiguinhos novos, gente sensível, e a quem dedico esta forma bem querida de escrever... ou não.
Não, na prática são cabrões como todos os outros, bem ao meu nível, e se assim não fosse, nem sequer tinha piada. Então, e começando pelo início, este foi mais um encontro com pessoal da net (levei um pequeno arsenal na mala do carro, como sempre o faço nestes casos, desde a caçadeira do meu pai até às tesouras de costura da minha mãe), ao qual compareci com estúpida pontualidade (o único borrego a estar a horas no sítio, para não variar), desta vez de um canal da ptnet, o #divxftp (nada a ver com filmes sacados ou qualquer outro tipo de ilegalidade, que me caia já aqui em cima
a actriz que faz de Grey se eu estiver a mentir).
O primeiro caramelo a aparecer, pasteleiro de profissão (e se gostaram desta, esperem até chegar ao outro, de baixa à um ano, à espera de ser operado, mas entretanto continuou a jogar à bola, etc.), transbordava cenário com o seu visual dark metal (embora só oiça martelinhos), cheio da correntes e merdas, segundo ele, feitas à medida. Delirei à brava. Mas impecável o chavalo, pecou ao não levar o prometido pastel de nata, mas a imagem mental dele de barrete de pasteleiro e batinha branca foi suficiente para a malta esquecer a fome.
Esperámos os 2 uns 15 minutos, sempre na conversa - o gajo era igualzinho ao que era na net, granda porco ahah - até que chegou o 2º personagem. Este era um imigrante português, de bigode rapado para disfarçar (embora não tenha dúvidas que lá fora, ostenta o dito com orgulho e imponência), oriundo da parte norte do continente americano, e como tal, odeia o bush, os EUA e tem um medo do FBI que até o messenger dele é encriptado. A profissão deste senhor é freelancer, ou seja, é profissional do não-fazer-cú, por conta própria. Sei por experiência que o gajo é fodido na informática (daqueles reles sem curso superior de engenharia que sabem mais disto que eu hmpf), amante do open source (perdi aqui 200 000 leitores confundidos já) e crítico atento das políticas de condicionalismo aplicadas à bruta. Um autêntico hippie cibernauta. De referir ainda a perfeita dicção do seu português, ganhou visivelmente com a vida lá fora, uma vez que não foi corrompido pelo português "dos morangos" que se fala agora por cá.
O último bacano, o mais novo, já era meu conhecido da bola (mostrei-lhe duas ou três coisas nas vezes que jogou contra mim), é o tal que meteu baixa à um ano para ser operado à cerca de 2 semanas. Sujeito alto (quase 2 metros), de porte clássico, brilhantemente disfarçado com o trabalhado look mitra, típico dos jovens de hoje que gostavam de ser do gueto, chegou ao meet no seu bólide rebaixado, de vidros fumados, com os 150 cavalos alimentados a gasolina 98, excelente para a cidade. O rapaz vinha acompanhado da sua dama, como quem diz, uma rapariga que também parava no canal na sua juventude mais imprudente, mas que depois ganhou juízo e percebeu que não estava ali a aprender nada de jeito. Todos concordaram imediatamente que ela era boa demais para ele.
Depois de todas as apresentações feitas, e a luta para arranjar estacionamento legal terminada, o pasteleiro queria agora pegar nos carros e ir até algum lado (qualquer distância acima dos 100 metros era demais para ir a pé) perder novamente 1 hora a arranjar lugar para estacionar, mas sem saber sequer exactamente para onde, estava apenas a evitar de toda a maneira atravessar a estrada que nos separava dos cafés (30 metros de alcatrão, mais 10 metros de passeio de cada lado, ida e volta = 100 metros a pé). A malta insurgiu-se e lá fomos a andar os 5, rumo aos armazéns do chiado, para comer qualquer coisa... barata. O cansaço foi tal que tivemos que nos sentar todos, já nos armazéns, a menos de 20 metros (depois de andar 1 km) do sítio onde iamos comer, durante 2 minutos. Passado esse tempo, com novo fôlego, lá arrastámos o cu para a mesa onde seriamos servidos, uma deslocação semelhante à de sair do quarto para ir para a cozinha jantar. Brilhante.
O jantar foi animado, com o pasteleiro a pedir uma coca-cola light, das coisas mais metro-sexuais que já vi, um homem feito, 1,80 m e 90 kg de músculo puxado a ferro, a pedir uma coca-cola light, mas pronto, cada um sabe de si. Eu também tenho a mania de pedir sumos sem gás, sa foda. Adiante.
Os tópicos de conversa foram variados, normalmente tudo um pouco voltado para as nossas vidas online, com o americano bastante caladinho, simplesmente não é a mesma coisa sem um computador. Deviamos ter ido todos para um ciber teclar uns com os outros. A rapariga a mesma coisa, mas acho que essa era mais vergonha pelo visual do namorado.
O ambiente estava porreiro, o grupo era simpático. Tanto que demoraram quase 2 horas até me chamarem taliban, devido ao meu muito invejado bronze natural. Durante toda a noite nem se ouviu o habitual comentário "quéfró" dirigido à minha galante e educada pessoa e termos discriminatórios como "monhê" não chegaram sequer a ser usados. Um muito obrigado, desde já!
Foram quase 3 horas de jantar, parece-me, algo que não é nada habitual em mim, que gosto de sentar, comer calado e levantar. Estava um socialóide nessa noite.
Depois de jantar, fomos até ao bairro alto em busca de um café ou bar para praticar o chamado "estar o máximo de tempo sentado consumindo o mínimo possível", mas ao que parece a coisa agora está mais para os restaurantes. O tráfico de droga, esse, continua em pleno, com alguns 20 ciganos posicionados estrategicamente a oferecer ganza (por enrolar, vergonha de serviço) a todos os transeuntes (desabafo - epá, não estou a ser racista, eram ciganos a vender droga, não eram brancos nem pretos, eram ciganos e estavam a vender droga, são factos, e vão-se foder se acham que isto é racismo, eles é que tavam a vender DROGA e não eu ou os outros - fim de desabafo). Assim, acabámos por ir até uma gelataria, sa foda o alternativo, esteve-se lá muito bem, a comida era toda boa, arrisco até dizer que foi o melhor chá de limão que bebi na vida. E quando o pasteleiro se ofereceu para pagar tudo, ainda soube melhor (o gajo era lá cliente habitual, meio mitra também, daqueles que arranjam telemóveis de 600 euros a 50, provavelmente até teve desconto ou algo, ou se calhar já tem este esquema todo de levar lá malta para provar aquelas maravilhas e depois o pessoal fica agarrado (eu da próxima vez estou lá, sem dúvida), se calhar até RECEBEU dinheiro e o pagamento da conta foi só fogo de vista).
Em suma, uma tarde/noite muito bem passada, com mais alguns conhecimentos adquiridos, rumo ao meu objectivo de ser primeiro-ministro (estou numa de conhecer o maior número de pessoas possível, já tenho 50 e tal amigos no hi5), e com uma ambição assim, tenho mesmo que aproveitar estas oportunidades para fazer amiguinhos!
Não, na prática são cabrões como todos os outros, bem ao meu nível, e se assim não fosse, nem sequer tinha piada. Então, e começando pelo início, este foi mais um encontro com pessoal da net (levei um pequeno arsenal na mala do carro, como sempre o faço nestes casos, desde a caçadeira do meu pai até às tesouras de costura da minha mãe), ao qual compareci com estúpida pontualidade (o único borrego a estar a horas no sítio, para não variar), desta vez de um canal da ptnet, o #divxftp (nada a ver com filmes sacados ou qualquer outro tipo de ilegalidade, que me caia já aqui em cima
a actriz que faz de Grey se eu estiver a mentir).
O primeiro caramelo a aparecer, pasteleiro de profissão (e se gostaram desta, esperem até chegar ao outro, de baixa à um ano, à espera de ser operado, mas entretanto continuou a jogar à bola, etc.), transbordava cenário com o seu visual dark metal (embora só oiça martelinhos), cheio da correntes e merdas, segundo ele, feitas à medida. Delirei à brava. Mas impecável o chavalo, pecou ao não levar o prometido pastel de nata, mas a imagem mental dele de barrete de pasteleiro e batinha branca foi suficiente para a malta esquecer a fome.
Esperámos os 2 uns 15 minutos, sempre na conversa - o gajo era igualzinho ao que era na net, granda porco ahah - até que chegou o 2º personagem. Este era um imigrante português, de bigode rapado para disfarçar (embora não tenha dúvidas que lá fora, ostenta o dito com orgulho e imponência), oriundo da parte norte do continente americano, e como tal, odeia o bush, os EUA e tem um medo do FBI que até o messenger dele é encriptado. A profissão deste senhor é freelancer, ou seja, é profissional do não-fazer-cú, por conta própria. Sei por experiência que o gajo é fodido na informática (daqueles reles sem curso superior de engenharia que sabem mais disto que eu hmpf), amante do open source (perdi aqui 200 000 leitores confundidos já) e crítico atento das políticas de condicionalismo aplicadas à bruta. Um autêntico hippie cibernauta. De referir ainda a perfeita dicção do seu português, ganhou visivelmente com a vida lá fora, uma vez que não foi corrompido pelo português "dos morangos" que se fala agora por cá.
O último bacano, o mais novo, já era meu conhecido da bola (mostrei-lhe duas ou três coisas nas vezes que jogou contra mim), é o tal que meteu baixa à um ano para ser operado à cerca de 2 semanas. Sujeito alto (quase 2 metros), de porte clássico, brilhantemente disfarçado com o trabalhado look mitra, típico dos jovens de hoje que gostavam de ser do gueto, chegou ao meet no seu bólide rebaixado, de vidros fumados, com os 150 cavalos alimentados a gasolina 98, excelente para a cidade. O rapaz vinha acompanhado da sua dama, como quem diz, uma rapariga que também parava no canal na sua juventude mais imprudente, mas que depois ganhou juízo e percebeu que não estava ali a aprender nada de jeito. Todos concordaram imediatamente que ela era boa demais para ele.
Depois de todas as apresentações feitas, e a luta para arranjar estacionamento legal terminada, o pasteleiro queria agora pegar nos carros e ir até algum lado (qualquer distância acima dos 100 metros era demais para ir a pé) perder novamente 1 hora a arranjar lugar para estacionar, mas sem saber sequer exactamente para onde, estava apenas a evitar de toda a maneira atravessar a estrada que nos separava dos cafés (30 metros de alcatrão, mais 10 metros de passeio de cada lado, ida e volta = 100 metros a pé). A malta insurgiu-se e lá fomos a andar os 5, rumo aos armazéns do chiado, para comer qualquer coisa... barata. O cansaço foi tal que tivemos que nos sentar todos, já nos armazéns, a menos de 20 metros (depois de andar 1 km) do sítio onde iamos comer, durante 2 minutos. Passado esse tempo, com novo fôlego, lá arrastámos o cu para a mesa onde seriamos servidos, uma deslocação semelhante à de sair do quarto para ir para a cozinha jantar. Brilhante.
O jantar foi animado, com o pasteleiro a pedir uma coca-cola light, das coisas mais metro-sexuais que já vi, um homem feito, 1,80 m e 90 kg de músculo puxado a ferro, a pedir uma coca-cola light, mas pronto, cada um sabe de si. Eu também tenho a mania de pedir sumos sem gás, sa foda. Adiante.
Os tópicos de conversa foram variados, normalmente tudo um pouco voltado para as nossas vidas online, com o americano bastante caladinho, simplesmente não é a mesma coisa sem um computador. Deviamos ter ido todos para um ciber teclar uns com os outros. A rapariga a mesma coisa, mas acho que essa era mais vergonha pelo visual do namorado.
O ambiente estava porreiro, o grupo era simpático. Tanto que demoraram quase 2 horas até me chamarem taliban, devido ao meu muito invejado bronze natural. Durante toda a noite nem se ouviu o habitual comentário "quéfró" dirigido à minha galante e educada pessoa e termos discriminatórios como "monhê" não chegaram sequer a ser usados. Um muito obrigado, desde já!
Foram quase 3 horas de jantar, parece-me, algo que não é nada habitual em mim, que gosto de sentar, comer calado e levantar. Estava um socialóide nessa noite.
Depois de jantar, fomos até ao bairro alto em busca de um café ou bar para praticar o chamado "estar o máximo de tempo sentado consumindo o mínimo possível", mas ao que parece a coisa agora está mais para os restaurantes. O tráfico de droga, esse, continua em pleno, com alguns 20 ciganos posicionados estrategicamente a oferecer ganza (por enrolar, vergonha de serviço) a todos os transeuntes (desabafo - epá, não estou a ser racista, eram ciganos a vender droga, não eram brancos nem pretos, eram ciganos e estavam a vender droga, são factos, e vão-se foder se acham que isto é racismo, eles é que tavam a vender DROGA e não eu ou os outros - fim de desabafo). Assim, acabámos por ir até uma gelataria, sa foda o alternativo, esteve-se lá muito bem, a comida era toda boa, arrisco até dizer que foi o melhor chá de limão que bebi na vida. E quando o pasteleiro se ofereceu para pagar tudo, ainda soube melhor (o gajo era lá cliente habitual, meio mitra também, daqueles que arranjam telemóveis de 600 euros a 50, provavelmente até teve desconto ou algo, ou se calhar já tem este esquema todo de levar lá malta para provar aquelas maravilhas e depois o pessoal fica agarrado (eu da próxima vez estou lá, sem dúvida), se calhar até RECEBEU dinheiro e o pagamento da conta foi só fogo de vista).
Em suma, uma tarde/noite muito bem passada, com mais alguns conhecimentos adquiridos, rumo ao meu objectivo de ser primeiro-ministro (estou numa de conhecer o maior número de pessoas possível, já tenho 50 e tal amigos no hi5), e com uma ambição assim, tenho mesmo que aproveitar estas oportunidades para fazer amiguinhos!
E pronto...
Vinha eu aqui partilhar uma alegre experiência com o presado leitor, quando me vejo FORÇOSAMENTE obrigado a aderir à nova google account, que nem um cabrão dum endereço de mail me deu (tive que usar um da iol que já tinha), mas apenas... beleza superficial (?), pelo menos olhando assim de repente. Mas pronto, por acaso isto até está fofinho... :$
NAZIS!
NAZIS!
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