Monday, February 25, 2008

Prison break

Caro leitor, este post contém spoilers (ou seja, é facultada ao ignorante que não saiba o que é, informação sobre a história da série), portanto se ainda não viram as 3 temporadas, é melhor pararem de ler aqui.

Se ainda não viste as 3 temporadas e ainda estás a ler, já percebi que tens a mania que és especial.

Ora, prison break é uma série que se passa maioritariamente dentro da prisão, sendo que os presos, esses ingratos de merda, passam o tempo a planear a fuga. Mas isto não interessa a ninguém.

Aquilo que realmente acho merecedor de ser comentado, é um facto deveras peculiar, relacionado com o ambiente característico das prisões dos EUA. Ora acontece que, a 1ª temporada de prison break é passada numa destas prisões. Portanto, e de acordo com o que parece ser já cultura geral, sabe-se que todo e qualquer preso está sujeito a sexo homossexual na passiva, enquanto toma duche. Posto de outra forma: Aquela merda é só paneleiros.

Ora, na 3ª temporada, acontece que o chavalo das tatoos vai parar a uma prisão clandestina no Panamá, tão BERA que nem os guardas lá entram. Basicamente, os presos estão lá por sua conta e risco, onde fazem o que bem entendem. Seria de esperar que, de acordo com a lógica prisional, a socialização entre indivíduos fosse quase inteiramente baseada em encontros para sexo inconsequente, a chamada "queca mágica".

Mas não. Por alguma razão (a qual sem dúvida o perspicaz leitor já deve ter deduzido) ninguém enrraba ninguém. E sim, é um facto que aparentemente também ninguém toma duche, mas o duche é apenas um meio para um fim. Uma desculpa para que os guardas permitam um conjunto de presos larilas todos nús numa sala. Ora se agora não há guardas...

Então, e resumindo para que todos cheguem lá, prisões de máxima segurança nos EUA são sinómino de sexo entre 2 gajos cada vez que um guarda faz uma pausa para fumar um cigarro; Prisão sem guardas no Panamá, cheia de gente ruim como as cobras, é sítio onde um homem cumpre a sua pena sem ter que se preocupar com a divina santidade da sua peida. Coincidência? I think not. O facto é que os latinos (conhecedores profundos da arte da masturbação) são, ao contrário dos americanos, sensatos ao ponto de verificar que, sodomizar o colega de cela, também é ser-se paneleiro (ainda não ouvi ninguém dizer que o brokeback mountain foi um filme sobre UM paneleiro). Como tal, se calhar vale mais aliviar-se com umas revistas de lingerie que enfiar as miudezas em rabinho peludo.

Portanto, é congruente com todos estes factos, a célebre afirmação "os americanos são o povo mais apaneleirado da terra".

E eu estou à vontade para escrever sobre a homossexualidade, visto que, como é notório pelo respeito nas minhas palavras, sou uma pessoa superior a qualquer tipo de preconceito. E quando digo que o Bairro Alto está cheio de paneleiros, é só porque é verdade.

Sunday, February 03, 2008

não sei que título dar a isto

Ontem fui sair com a Maria e as amigas dela. Fiquem com um resumo alargado da conversa.

- "Aiiiiiiiiiii tás tão giraaaaaaaaa!"
- "Nãaaaaaaaaaaaaao, tu é que táaaaaaass!"
-" Nãooooooooo tu é que tásssssss! E ela tambémmmmmmm! Que giras!!!"
-" Pois táaaaaaaaa, mas tu também táaaaaaaaaas!"
-" Estúpidaaaaaaaa, tu é que táaaaaaaaaaas!"
-" Estúpidaaaaaaa és tuuuuuuuuu, giraçaaaaaaaaaa!"
...

2 ou 3 minutos disto, resolvi dizer:
-" Giro aqui sou eu."

Sobrevivi.